O IMPACTO DA COMUNICAÇÃO CLARA E INDIVIDUALIZADA NOS CUIDADOS PALIATIVOS: PROMOVENDO CONFORTO E QUALIDADE DE VIDA.

  • Autor
  • Maria Eduarda Rodrigues Aguiar
  • Co-autores
  • Maria Ellen Sousa Morais , Ana Luiza Paz de Oliveira , Isabelle Cristine de Carvalho Rocha , Ana Clara Matos Soares , Fabricia castelo branco de Andrade Brito
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Desde os primeiros tempos, o ser humano tende a viver em grupo e a estabelecer relações sociais, sendo a comunicação a base dessas interações. Com o tempo, utilizar a comunicação tornou-se uma estratégia terapêutica importante para promover um cuidado mais humano e integral, permitindo identificar e acolher as necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais de pacientes e familiares. Nos Cuidados Paliativos, manter uma comunicação clara, empática e constante entre a equipe de saúde, a família e o paciente são fundamentais para garantir a qualidade e a segurança da assistência. Para isso, é essencial preparar a equipe para conduzir o diálogo ao longo do processo de cuidado. Nessa perspectiva, conhecer os princípios da filosofia paliativista e aplicar a empatia em cada troca de mensagem são atitudes fundamentais nesse contexto. Portanto, transmitir informações em situações críticas exige o desenvolvimento de uma habilidade ética, prudente e indispensável. OBJETIVOSO objetivo deste estudo é compreender como a comunicação clara e individualizada pode influenciar positivamente o cuidado a pacientes em cuidados paliativos, favorecendo o alívio do sofrimento, o fortalecimento do vínculo com a equipe de saúde e a preservação da dignidade e da qualidade de vida, mesmo diante da terminalidade.METÓDOS: Trata-se de uma revisão integrativa, metodologia que possibilita uma avaliação crítica e sistematizada de estudos prévios. Foram selecionados 10 artigos para a composição da amostra final. A estratégia de busca foi realizada nas seguintes bases de dados: BDENF, LILACS e MEDLINE. Como critérios de inclusão, foram considerados artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, em língua portuguesa e que abordassem a temática da pesquisa. RESULTADOS: Na primeira busca, foram cruzados os descritores, resultando em publicações relacionadas ao tema. Após análise das 584 referências dos estudos incluídos, foram captados 20 artigos. Com base nos critérios de elegibilidade, 10 publicações foram excluídas, resultando em 10 artigos que foram lidos integralmente e incluídos no estudo. Os resultados indicam que a comunicação empática e ativa permite compreender as necessidades, os medos e os desejos dos pacientes e familiares, oferecendo suporte emocional e promovendo maior segurança durante o processo de adoecimento e finitude. Além disso, destaca-se que o preparo dos profissionais de enfermagem para lidar com situações de terminalidade ainda é limitado, o que reforça a necessidade de capacitação voltada ao desenvolvimento de habilidades comunicacionais. CONCLUSÃO: Diante dos achados desta revisão, conclui-se que a comunicação, quando orientada por empatia, clareza e sensibilidade, constitui um recurso essencial no cuidado a pacientes em situação de terminalidade. Nesse contexto, ela não apenas facilita a compreensão e o enfrentamento da doença, mas também fortalece o vínculo entre a equipe de saúde, o paciente e a família. Portanto, é imprescindível que a comunicação seja reconhecida como uma competência clínica prioritária nos cuidados paliativos, exigindo preparo técnico, escuta ativa e sensibilidade ética por parte dos profissionais envolvidos, a fim de promover um cuidado integral, digno e centrado na pessoa.

  • Palavras-chave
  • Comunicação. Cuidados Paliativos. Família.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Enfermagem e Cuidados Paliativos: A prática de enfermagem no cuidado de pacientes em estágios terminais, com ênfase na qualidade de vida e conforto.
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  • Práticas de Enfermagem Baseadas em Evidências: A aplicação de pesquisas científicas para a melhoria da qualidade do cuidado.
  • Enfermagem e Tecnologias de Saúde: O impacto das novas tecnologias (telenfermagem, inteligência artificial, dispositivos de monitoramento remoto) na prática de enfermagem.
  • Cuidados de Enfermagem em Saúde Mental: Novas abordagens para o cuidado de pacientes com transtornos mentais, com ênfase em estratégias inovadoras.
  • Saúde da Família e Atenção Primária: A atuação da enfermagem no fortalecimento da atenção primária à saúde e saúde da família.
  • Enfermagem no Contexto das Doenças Crônicas: Abordagens de enfermagem no manejo e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis.
  • Enfermagem e Saúde Coletiva: O papel da enfermagem em políticas públicas de saúde, controle de epidemias, e promoção da saúde coletiva.
  • Enfermagem em Situações de Urgência e Emergência: Novas práticas e protocolos de enfermagem em atendimentos de emergência e catástrofes.
  • Enfermagem e Cuidados Paliativos: A prática de enfermagem no cuidado de pacientes em estágios terminais, com ênfase na qualidade de vida e conforto.
  • Desafios Éticos na Enfermagem Contemporânea: Questões éticas enfrentadas pela enfermagem no contexto atual da saúde.
  • Enfermagem no Cuidado ao Idoso: Estratégias de cuidado geriátrico, abordando o envelhecimento saudável e os cuidados específicos para idosos.
  • Saúde do Trabalhador e Enfermagem: A atuação da enfermagem na promoção e prevenção de doenças ocupacionais.
  • Enfermagem e Direitos Humanos: A importância da enfermagem na promoção de direitos humanos no cuidado à saúde.
  • Gestão e Liderança em Enfermagem: Novas formas de gestão e liderança na prática de enfermagem, com foco em equipes interdisciplinares.
  • Enfermagem no Contexto das Emergências Globais: Respostas de enfermagem a crises globais de saúde, como pandemias e desastres naturais.

Comissão Organizadora

Jonathan Wedson da Silva
Vanessa Rayane
Vitor Silva Maia

Comissão Científica

Fernanda Claudia Miranda Amorim